A Psicodinâmica é uma abordagem da psicologia baseada na Psicanálise (Teoria Psicanalítica), fundada e desenvolvida por Sigmund Freud.

Esta abordagem trabalha os conteúdos e conflitos que estão no nosso inconsciente, ou seja, que não estão num lugar de acesso imediato nos nossos pensamentos e acções do quotidiano. É uma técnica que implica uma intervenção mais aprofundada, e que trabalha os conflitos internos de cada indivíduo.

10 razões para (não?) iniciar uma psicoterapia

· Os meus problemas não são assim tão maus

Muitas vezes pensamos que a psicoterapia só serve para casos extremos, mas porquê esperar que as coisas fiquem realmente difíceis para começar a cuidar de nós?

· Tenho de ser capaz de resolver os meus próprios problemas

Da mesma forma que procuramos um médico para resolver qualquer sintoma físico, um psicoterapeuta promove uma ajuda especializada, direcionada aos problemas emocionais. Analisar a nossa vida emocional levará a uma maior autoconfiança e segurança nas decisões

· Uma psicoterapia demora muito tempo

A regularidade e duração é sempre discutida entre os envolvidos, e o final pode ser sempre proposto/decidido pelo paciente. Tudo é definido de acordo com os objectivos e necessidades de cada pessoa

· Tenho de revelar coisas muito pessoais ao terapeuta

Um dos aspectos fundamentais de uma psicoterapia é a pessoa ter a total liberdade de decidir o quê e quanto revela da sua vida pessoal ao terapeuta. Naturalmente, quanto mais conteúdos pessoais forem abordados, maior a profundidade do processo e maior a probabilidade de sucesso

· Vou-me sentir julgado

Qualquer pessoa se sente vulnerável quando expõe os seus sentimentos mais profundos e poderá recear que o terapeuta fique chocado com algumas histórias. No entanto o terapeuta não faz julgamentos morais (certo ou errado), uma vez que está lá para analisar e pensar em conjunto. Tal como outros medos, o medo de ser julgado também pode ser partilhado nas sessões

· Receio ficar dependente da terapia (ou do terapeuta)

O vínculo fundamental de uma relação terapêutica não é de todo a dependência, mas sim a cooperação. Sendo os principais objectivos que, no final do processo, seja atingida uma maior autoconfiança e amor próprio, melhor gestão das emoções e facilidade para resolver problemas e tomar decisões.

· Vou mudar a minha personalidade

Tal coisa será impossível de acontecer. A psicoterapia permite-nos, sim, identificar comportamentos e atitudes inconscientes (que temos sem nos apercebermos) que nos "enganam" fazendo pensar que estamos a lidar com as coisas de manira diferente, quando, na verdade, estamos a repetir. Tomando consciência dessas repetições, podemos alterá-las e ampliar os nossos modos de ação

· Receio descobrir coisas difíceis sobre mim próprio

Entrar em contacto com o nosso "mundo interno", pode ser mais ou menos difícil, conforme as experiências de cada um. A garantia essencial é que esse caminho será sempre feito na companhia do terapeuta e com as devidas "ferramentas" para lidar com o que surgir. Para além de que a melhor forma de lidar com as coisas é encará-las e compreender a verdade sobre elas

· Ando indeciso para começar. Estarei preparado?

Sair da nossa zona de conforto é sempre um movimento difícil. Pelo que, devemos reflectir o tempo que for necessário e seguir o nosso ritmo, sem pressões. Podemos ouvir outras pessoas (da nossa confiança), ou até mesmo marcar uma primeira consulta para perceber o processo directamente com um psicoterapeuta

· É um processo muito caro e não posso ter mais despesas

Esta é uma ideia que cada vez faz menos sentido, uma vez que existem várias hipóteses que diminuem o custo de uma psicoterapia, desde parcerias e acordos, até ajustes com o próprio terapeuta, tendo em conta o rendimento e a condição profissional da pessoa

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